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Como transformar campanhas curtas de incentivo em motores de performance

set 18

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Campanhas de incentivo geralmente são planejadas para períodos longos. A lógica parece clara: quanto mais tempo, mais chance dos participantes entenderem as regras, criarem hábitos e atingirem resultados.


Mas o case Noite no Castelo, realizado pela Digi em 2019, provou que campanhas de curto prazo também podem gerar resultados extraordinários — se forem projetadas com precisão comportamental e gestão avançada de programas de incentivo.



A barreira invisível das campanhas curtas


A ciência comportamental mostra que o cérebro humano evita esforços cujo benefício percebido não compensa o esforço inicial (viés do esforço x recompensa).


Em campanhas de curto prazo, esse efeito se intensifica: os participantes costumam demorar tanto para entender as regras que o prazo acaba antes que a ação comece.


Esse é o motivo pelo qual muitas campanhas curtas falham.


Superar esse desafio exige três componentes centrais:


  • Baixo custo cognitivo: a mecânica precisa ser simples e autoexplicativa

  • Alta atratividade emocional: a recompensa precisa ser simbólica e aspiracional

  • Reforço imediato: conquistas precisam ser reconhecidas em tempo real



Engenharia comportamental aplicada: o case Noite no Castelo


Nosso objetivo era direto: aumentar o número de pequenas agências de viagens parceiras em 90 dias.


Para isso, desenhamos a campanha em torno de quatro pilares:


1. Simplicidade radical da mecânica


Uma única missão, clara e memorável: conquistar novos parceiros.


Nada de pontos complexos ou trilhas paralelas — o foco era cristalino.


→ Princípio aplicado: Teoria da Carga Cognitiva (Sweller)


Quando as regras são fáceis de compreender, sobra energia mental para a ação.


2. Recompensa aspiracional e simbólica


Oferecemos uma experiência épica e única: uma noite em um castelo medieval.

Não usamos dinheiro, vouchers ou pontos — prêmios que se diluem na memória.


→ Princípio aplicado: Valorização Hedônica da Recompensa (Loewenstein e Ariely)


Experiências únicas geram maior antecipação e memórias mais duradouras do que recompensas monetárias equivalentes.


3. Ativações físicas e constantes


Durante os três meses, realizamos pequenas surpresas presenciais: kits de pipoqueiras e lanches entregues às lojas parceiras.


→ Princípio aplicado: Efeito de Disponibilidade (Tversky e Kahneman)


Estimular múltiplos sentidos e criar marcos físicos aumenta a lembrança e a saliência da campanha no dia a dia.


4. Reconhecimento instantâneo


Cada meta batida era registrada e celebrada em tempo real na plataforma da campanha, visível a todos os participantes.


→ Princípio aplicado: Reforço Positivo Imediato (Skinner)


O reconhecimento público imediato acelera a formação de novos comportamentos desejados.


Os três pilares da motivação extrínseca


A campanha ativou simultaneamente os três pilares que sustentam a motivação extrínseca em programas de incentivo:


  • Pertencimento — criando uma comunidade aspiracional dos “conquistadores do castelo”

  • Reconhecimento — celebrando conquistas visivelmente e em tempo real

  • Recompensa — entregando uma experiência de alto valor emocional


Esse tripé eliminou a inércia inicial típica das campanhas curtas e manteve os participantes engajados do início ao fim.


O aprendizado


Campanhas de incentivo de curto prazo não precisam fracassar.


Elas fracassam quando são desenhadas como versões reduzidas das campanhas longas.

O case Noite no Castelo mostra que, com clareza, desejo e reconhecimento imediato, é possível transformar campanhas curtas em motores de performance — gastando menos e entregando muito mais.


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